sábado, 25 de abril de 2015

Escultura em madeira - Seu Luiz

Viva a nossa rica memória, VIVA Ubatuba, SIM SIM SIM !
Para quem não conhece esse é o senhor Luiz, um grande escultor renomado de Ubatuba, que já realizou grandes trabalhos em importantes faculdades de nosso país. Um fomentador de inclusão social, Luiz realizou por anos oficinas e cursos para diversas crianças da região norte da cidade.
Nossa cidade tem importantes referências em escultores em madeira, como por exemplo, Seu Bigode, Senhor Da Motta e não podemos deixar de citar e valorizar o trabalho deste grande homem de coração enorme!
Luiz é um grande orgulho ter trocado conhecimento, e amadurecido com a visão deste artista, que é rico em sua simplicidade!
‪#‎valorizandoquemtemvalor‬



Fotos (Arquivo Pessoal) Itaguá Azul 2012

UTILIDADE PÚBLICA - PRESERVE O JUNDÚ

Você sabia que a vegetação está em extinção???
E que Ubatuba é uma das cidades da região em que essa vegetação mais se propaga e se preserva??
Saiba mais sobre o Jundú
Jundu ou mata de Jundu ou mata de Yundu é uma mata de baixa estatura (aproximadamente entre 30 cm a 1,50m) formada por gramínias e arbustos com uma rede de raízes profundas que seguram totalmente os grãos de areia a beira da praia.
O Jundu é uma vegetação litorânea que cresce em áreas não alagadas nem salinas,com arbustos associados a gramíneas.
Sendo totalmente adaptada às altas e às baixas marés é uma vegetação de proteção a biodiversidade da zona costeira. Nos tempos atuais é um bioma em alto risco de extinção. Pode ser vista ainda na região da Baixada Santista, nas praias de Enseada de Bertioga, Itaguaré, Guaratuba, Boracéia, e praias de Peruíbe, São Sebastião e Ubatuba.
Pode ser encontrada também nas muitas praias da cidade de Ubatuba (SP), onde tem havido um esforço especial para a sua preservação.
Fonte : Wikipédia
Foto (Arquivo pessoal) Evento Itaguá de Dia

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Nelson Yoshida "TIRU" - O Guardião da Barra Seca



O Conceituado topógrafo da cidade, "TIRU" desistiu da vida na selva de pedra e optou pela serenidade e paz da vida na praia, mora no rancho artesanal na praia da Barra Seca onde acaba sendo um guardião do local.
Em sua simplicidade sem luxo, sem dúvidas se faz um importante personagem de nossa história!!!
Orgulho do nosso povo...

      Praia da Barra Seca - Natureza e harmônia   


Sua simples residência

Visão para sua residência


Por : Elton Herrerias Junior
Fotos : Angela Mendonça

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Ruínas da Lagoinha.




Construída no final do Século XVII como sede da antiga Fazenda Bom Retiro, onde funcionava um engenho que produzia açúcar mascavo e aguardente. Situada no bairro da Lagoinha, a 500 metros no lado direito, altura do Km 72 da rodovia Ubatuba-Caraguá (SP-55). 25 km do centro.

Nossa cidade foi muito próspera, fomos pioneiros no cultivo do café, referência em técnicas para a produção de açúcar e carvão.
Tínhamos um porto marítimo de grande porte para a época, a produção de cachaça era em nível de exportação. 


Aqui foi construída a primeira fábrica de vidros do Brasil para a produção de garrafas, infelizmente a coroa portuguesa impediu o funcionamento.
Tudo se acabou e ficamos na dependência do turismo para a sobrevivência da economia local.
Que os dias de prosperidade retornem como a glória da segunda casa!


Por : Ernani de Oliveira

Colabore com o Ubatuba SIM


Vamos agregar 20 mil participantes com a sua colaboração?
Convide seus amigos, colegas e familiares para participar do grupo do Facebook "Ubatuba SIM".

Para colaborar é simples :

Basta você inserir nome a nome, as pessoas em que deseja convidar no campo de busca, ao canto direito do layout do grupo (Onde está de vermelho na foto) e já estará nos ajudando muito multiplicando essa ferramenta de informação, entretenimento, e estórias diversas sobre Ubatuba.

De Ubatuba por Ubatuba, vamos juntos em busca de mais esta meta.

Se você ainda não é membro do grupo, não perca tempo, solicite sua participação já : Clique aqui
Obrigado a todos!

Caso OVNI em Ubatuba



Em 1957 vários banhistas observaram um OVNI descer rapidamente dos céus, manobrar sobre a praia e posteriormente explodir liberando diversos fragmentos de metal que foram coletados e enviados para análise em laboratórios especializados.






Introdução

Em 1957, vários banhistas observaram um disco voador se aproximar da Praia das Toninhas, em Ubatuba (SP). O objeto vinha numa velocidade incrível, e quando estava prestes a se chocar contra a água, deu uma guinada subindo em seguida. Foi quando explodiu em chamas e fragmentos sobre o mar, próximo aos banhistas. Algumas testemunhas recolheram pedaços do objeto, constatando ser de um material leve, de aparência metálica. Uma das testemunhas que recolheu pedaços do objeto, enviou uma carta para o colunista do jornal O Globo, Imbrahim Sued, relatando: "Como leitor assíduo do jornal, quero proporcionar-lhes um verdadeiro furo jornalístico a respeito dos discos voadores; se é que acredita na existência deles. Até alguns dias atrás eu mesmo não acreditava. Mas enquanto pescava na companhia de vários amigos, perto de Ubatuba, vi um disco voador aproximando-se da praia numa velocidade incrível, prestes a chocar-se contra as águas, quando, num impulso fantástico, elevou-se rapidamente e explodiu.

Ubatuba, indicada em vermelho no mapa do Estado de São Paulo

Praia das Toninhas, local da explosão do OVNI, em Ubatuba (SP)

"Atônitos, acompanhamos o espetáculo, quando o vimos explodir em chamas e fragmentos que mais pareciam fogos de artifício. Esses pedaços caíram quase todos sobre o mar, mas muitos caíram perto da praia, o que facilitou o recolhimento de uma parte do material tão leve que parecia papel. Aqui, anexo uma pequena amostra do material, que não sei a quem devo confiar para análise. Nunca li artigos que relatassem sobre pedaços desprendidos de UFO`s, a menos que as autoridades militares tenham também impedido essas publicações. Certo de que este assunto muito lhe interessará, mando-lhe duas cópias desta".
Três amostras dos fragmentos chegaram às mãos do ufólogo Olavo Fontes, que os encaminhou para análise. As primeiras análises foram feitas no Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério da Agricultura, sob responsabilidade de Luiza Maria Barbosa. Os exames foram realizados através de espectrografia, que indicaram alta concentração de magnésio (Mg), e ausência de outros elementos na amostra. Outros exames realizados nas amostras indicaram alta concentração do elemento magnésio (Mg).

Fragmentos do OVNI que explodiu em Ubatuba (SP)

Fragmento do OVNI que explodiu em Ubatuba (SP)

Imagem ao microscópio dos fragmentos

Fac-simile do laudo de análise de um dos fragmentos recolhidos em Ubatuba (SP)

Um dos fragmentos de Ubatuba (SP)

Veja o documentário obtido em pesquisa por Lih e Rih Figueiró via internet : Clique aqui
  Por : Jackson Luiz Camargo ( ufojack@yahoo.com )

Lycurgo Barosa Querido - O PIONEIRO


Lycurgo Barbosa Querido - Foto: Arquivo UbaWeb
Foto: Arquivo UbaWeb
O desenvolvimento econômico de Ubatuba está ligado à figura de Lycurgo Barbosa Querido.
Dizem os mais antigos que aquele que não conhece a história de Lycurgo não consegue enxergar o futuro de Ubatuba. Pois bem, Lycurgo Barbosa Querido nasceu em Taubaté em 15 de janeiro de 1912. Sua formação profissional, cultural e intelectual passou pelos cursos de Contador, Direito e Jornalismo por vocação.
Chegou em Ubatuba aos 14 anos de idade, isso em 1927, pelas mãos de Félix Guisard.
Lycurgo possuía espírito empreendedor. Seus investimentos em Ubatuba datam a partir da década de 40, quando trouxe a primeira companhia telefônica para Ubatuba e que servia a todo o Litoral Norte. Nesta época era acionista, com 49% das ações, da Companhia Telefônica Tupi em parceria com o Governo Estadual que detinha 51% das ações, que hoje é a Telesp.
Fundador e Presidente da Companhia de Táxi Aéreo Valpar, inaugurou os pioneiros vôos regulares Ubatuba-São Paulo, estimulando o fluxo de turistas na cidade.
Foi também o fundador do primeiro clube social de Ubatuba, o Itaguá Praia Clube. Sua sede ficava onde hoje é o Tom Bar, e o conjunto poliesportivo, que consistia em quadras de tênis, bocha, vôlei, basquete e futebol de salão, era localizado onde hoje é a feira hippie. Construiu o monumento ao Cristo Redentor, erguido no bairro do Acaraú, no Itaguá. Foi também fundador e editor chefe do Jornal "A Tribuna Caiçara". Em 1948, o primeiro título de Cidadão Honorário da cidade foi cedido, pela Câmara dos Vereadores, a Lycurgo Barbosa Querido. Em 68, criou a primeira gráfica e editora da cidade, Anchieta do Brasil. Fundador do Rotary Clube de Ubatuba e Taubaté, foi Governador do Rotary Internacional nos anos de 81 e 82. Advogado atuante, tinha trânsito e presença marcante no Fórum de Ubatuba.
Inaugurou a primeira imobiliária em Ubatuba: Departamento Imobiliário Central. Hoje é a Querido Imóveis, no Itaguá. À frente da imobiliária foi o percursor dos loteamentos em Ubatuba. O primeiro condomínio na cidade foi o Balneário Virotininja e desenvolveu diversos loteamentos como o Gurilândia Caiçara com mais de mil lotes no Itaguá até o Estufa II, o Jardim Acaraú, também no Itaguá, com mais de 20 casas populares. Jardim Esplanada, Vivamar, Perequê-Açú entre outros. Construiu também o Balneário Piratininga, Hotel Miramar, Edifício Itaguá e outros.
Lycurgo tinha, além de empreendedor, preocupação social muito grande. Em suas viagens para Alcântara, no Maranhão, deparava com uma miséria imensa e falta de assistência médica à essa população. Fundou a Associação de Misericórdia de Alcântara, hospital para pobres, dotado de excelentes aparelhos cirúrgicos e hospitalares. A partir de 77 viajava duas vezes por ano acompanhado de equipe médica, onde permaneciam atendendo mais de três mil pessoas. Após a sua morte em outubro de 1982, a Santa Casa de Alcântara recebeu seu nome, como reconhecimento daquela população.

Fonte : http://www.ubaweb.com/ubatuba/personagens/index_per_masc.php?pers=lycurgo

Viaduto Abandonado abandonado na serra do mar entre Ubatuba e Caraguá



 Perdido no meio da Serra do Mar, próximo à Caraguatatuba, existe um imenso viaduto abandonado, construído nos anos 70. É muito louco esta estrutura imensa perdida no meio da floresta. Alguém deve ter faturado muito com esta obra, é claro, e poucas pessoas sabem da existência. 

Acesse : http://brasil.blogfolha.uol.com.br/2015/01/22/com-trechos-abandonados-rio-santos-foi-idealizada-como-rio-cubatao/


Quem quiser ver no GoogleEarth, as coordenadas são : 23 44 20S 45 32 58W. 



Opinião : Já ouvi algo sobre aparições extraterrestres no local, pois se não é verdade ao menos coerente seria acreditar nesta hipótese.

Verão da Lata" conta como 22 toneladas de maconha acabaram nas praias brasileiras no ano de 1987


 Lata do Solana Star encontrada na praia de Ipanema, Rio de Janeiro, em 11 de outubro de 1987

Reprodução
  • Lata do Solana Star encontrada na praia de Ipanema, Rio de Janeiro, em 11 de outubro de 1987
No dia 25 de setembro de 1987, 18 latas semelhantes às encontradas em supermercados para vender leite em pó foram encontradas boiando próximas ao litoral do município de Maricá, no Rio de Janeiro, distante cerca de 60 quilômetros da capital. Assustados após abrirem algumas delas, os pescadores locais entregaram o carregamento para a Polícia Militar. Como ficou comprovado depois, cada uma delas continha aproximadamente 1,5 kg de maconha. Seria o primeiro registro oficial do episódio que entraria para a história como o "verão da lata".
No final de agosto, a Polícia Federal do Rio recebeu um comunicado dos EUA de que o navio Solana Star, que vinha da Austrália, estava no litoral do Rio de Janeiro carregando 22 toneladas de maconha, que seriam depois repassadas para outros dois barcos com destino à Miami.  A tripulação descobriu que o barco estava sendo procurado e despejou todo seu arsenal no mar. Por volta de 20 de setembro, diversas latas começaram a ser encontradas no litoral do Rio de Janeiro e São Paulo.

  •  Capa do livro "Verão da Lata", de Wilson Aquino
A história completa do Solana Star e suas cerca de 15 mil latas foi contada recentemente pelo jornalista carioca Wilson Aquino no seu livro "Verão da Lata". "A ideia surgiu conversando com a galera mais jovem, eles achavam que isso aí era um folclore, papo de maconheiro, uma "viagem" (risos)". Com cerca de 200 páginas e recheado de fotos, a obra tem uma linguagem bastante semelhante à da televisão, o que é confirmado pelo autor. "Primeiro surgiu a ideia de fazer um documentário para cinema ou TV. Aí entrei em contato com a editora e o dono sugeriu fazer um 'documentário impresso' já que havia bastante material fotográfico", conta ele.
Repressão
ReproduçãoO episódio aconteceu num momento em que o país estava em um período de transição entre o final da ditadura e a democracia plena. Aquino conta que houve uma verdadeira "caça ao tesouro" de parte da população para descobrir as latas, mas o medo de ser pego era muito grande. "Hoje em dia é tranquilo, você pode até ser liberado depois de responder alguma bobagem. Na época tinha porrada mesmo, ninguém gostava de maconheiro, principalmente a polícia. Era um período pós-ditadura, então as pessoas ainda tinham muito medo", diz ele.
Aquino conversou com diversos policiais da época, mas conta que apesar de muitos deles na época terem ligações com os antigos órgãos de repressão da ditadura, sua atitude uma vez que as latas se espalharam foi de relativa permissividade. "Os caras com que eu conversei são maduros, a maioria já deve estar aposentada, eles hoje têm outra visão. Eles próprios acharam que isso não causou uma convulsão social. Mas houve alguma repressão, em todo cais tinha uma operação da polícia", conta.

  •  Policiais analisam latas de maconha encontradas no litoral paulista em 5 de outubro de 1987
Também pesava o fato de que poucos traficantes terem se envolvido com a venda do conteúdo das latas.  "Achei legal que não houve registro de traficante profissional. A polícia nunca apreendeu lata em boca de fumo. A sociedade mesmo se incumbiu de detonar tudo sem a interferência do intermediário. Era tudo de Iemanjá ou Netuno direto para o usuário (risos)", conta Aquino. Das cerca de 15 mil latas jogadas no mar, apenas pouco mais de 2 mil chegaram a ser apreendidas pela polícia. 
A tripulação
Após jogarem as latas no mar, a tripulação do Solana Star pediu autorização para entrar com o navio no Porto do Rio para reparos no motor. O barco ficou atracado e quase todos os integrantes, com exceção do cozinheiro Stephen Skelton, saiu nos dias seguintes do país. Quando a polícia brasileira reconheceu o Solana Star como o barco que estava sendo procurado, apenas Skelton, que foi imediatamente preso, estava no país.
"Ele foi condenado à uma pena de 20 anos, mas ficou só um ano preso. O próprio STF achou que a quantidade apreendida no barco era muito pequena para condenar o cara por tráfico internacional", conta Aquino. Não havia como provar a relação de Skelton com as latas encontradas no litoral, e a quantidade encontrada no barco era ínfima. "O Supremo viu que era exagero e liberou o cara", diz o autor.

  •  O cozinheiro do Solana Star, Stephen Skelton, em entrevista logo após ser detido
ReproduçãoJá o responsável pelo comando da operação foi preso em Miami na véspera ao tentar embarcar no Brasil, mas por uma falha de comunicação entre as policias dos dois países não se sabe que fim ele levou. "Esse intercâmbio entre as policias não ocorreu, não informaram para a polícia daqui que fim levou o cara. Eles só estavam mesmo querendo que a polícia brasileira evitasse que esse carregamento chegasse aos EUA", diz Aquino.  
Influência
Em relação à influência do carregamento do Solana Star na cultura brasileira da época, Aquino acredita que ela não foi muito além de ter batizado o nome de algumas bandas de reggae e ser tema de algumas marchinhas de carnaval. O jornalista acredita, no entanto, que a qualidade do produto vendido no Brasil mudou desde então. "A maconha vendida aqui no Rio de Janeiro era solta, de qualidade duvidosa, causava muita irritação e tosse. Depois começou a surgir uma maconha de mais qualidade, o que a gente chama hoje em dia de 'prensada'. Isso a gente pode atribuir ao verão da lata", conta ele.
O autor se diz favorável à descriminalização, mas acha que a legalização da maconha seria uma questão mais complexa no Brasil."Acho que a descriminalização na prática já está ocorrendo. Mas legalizar requer outros estudos: você tem que considerar quem vai poder vender, quem vai poder comprar, aonde, quanto seria cobrado...é uma coisa mais complicada", conclui ele.

SUP Ecológico Ubatuba - Pranchas de garrafas Pet

envolvendo todas as idades

Testado e aprovado pelo Sr. Nelson "O Campeão dos Campeões"

Carinhosamente homenageamos este grande personagem de nossa história caiçara, o pescador Sr. Nelson, por ele de fato ser um campeão na vida, no trabalho e na longevidade. Uma figura nata, presente diariamente na praia da Barra Seca, onde possui um rancho de pesca artesanal. é um dos maiores campeões de corridas de canoa de 
Ubatuba, colecionando títulos de norte a sul da cidade.

Nelson testou e aprovou o SUP, realizando um test drive de invejar a muitos quarentões e até mesmo os jovens adeptos da modalidade. Com muita técnica e equilíbrio, Nelson definitivamente botou para quebrar em sua primeira vez sobre o SUP Ecológico.

Oportunidades como está só nos faz acreditar ainda mais que este sonho já é realidade.

Obrigado a todos seguidores e amigos que acompanham e curtem nossa página. Estamos juntos por uma vida e um planeta melhor.


Por : Elton Herrerias Junior
Foto : Marcelo Salada
Praia da Barra Seca


Praça Capricórnio Ubatuba, o verão começa aqui






Fundada em meados 2001, a Praça Capricórnio é localizada na Avenida Nove de Julho no centro de Ubatuba. A Praça se destaca pela beleza natural e por estar situada à frente a orla (Oceano Atlântico). Também tem como importante referência de localização, pelo fato de também estar à frente do Aeroporto Municipal. 

A Praça leva o nome "Capricórnio" por estar sob a linha imaginária do trópico de capricórnio. Tem a representação de que nela ocorre o zênite solar no meio dia de cada 22 de dezembro. Através disso Ubatuba é considerada a primeira cidade à receber os raios de sol do verão no hemisfério sul, entre os dias 21 e 22 de dezembro de acordo com o ano bissexto.

 A Praça é sem dúvidas é um grande cartão postal da cidade, cercada pela vegetação em extinção "Jundú" (Restinga) e com uma arquitetura de mensagem subliminar, é um ambiente de convívio social onde é frequente a prática de modalidades esportivas e culturais, destaque para as modalidades Skate, Paraquedismo, Stand UP Paddle, Aviação, Basquete Ball e outras. 

Importante ressaltar que no local existiu um famoso rancho de pesca onde viveu dois personagens da rica história caiçara "Zé Capão e Alfredo Vieira" que por muitos anos foram os moradores do trecho representativo a linha imaginária do trópico, envolvendo cultura tradicional e geografia indiretamente com diversos contos e estórias. 

Atualmente a AUSK (Associação Ubatuba de Skate) organiza e executa atividades no local, fomentando arte, cultura e entretenimento. Está incluso no estatuto social da AUSK a realização do Festival "Dia do Sol Ubatuba - Solstício de Verão" que este ano completará sua 6ª ano. 

                    

Por : Elton Herrerias Junior


Praça Olavo Bilac - A Praça do Cristo Redentor de Ubatuba



Você vive falando do Cristo Redentor do Rio de Janeiro né, talvez saiba que perto da sede da TV Vanguarda em Taubaté existe também uma imagem do cristo, conhecida por muitos.

E em Ubatuba você sabe de algo ??
Alguns sim, outros não ??!!
No Bairro do Itaguá na Praça Olavo Bilac (Praça do Cristo) também existe uma linda estátua que leva a imagem de Jesus Cristo, feita na década de 50 por um dos mais importantes empreendedores da história de Ubatuba "Lycurgo Barbosa Querido" que em sua memória tem a criação da imagem como prova de amor ao povo acolhedor de Ubatuba, que o acolheu muito bem ao chegar na cidade as mão de Felix Guisard.
Pois bem voltando a praça e a importante imagem que ela carrega até os dias de hoje, quem não conhece deve conhecer, um quarteirão inteiro de vegetação, espaço para lazer e esporte, cuja não está sendo aproveitado há anos. Em 2011 realizamos um evento chamado Skate na Praça, onde a própria população moradora do bairro se encantou com a proposta de reativar a praça oferecendo esporte, arte, cultura e entretenimento. Pois bem o tempo passou, prefeitos foram procurados, vereadores e nada aconteceu.
Uma das principais justificativas que temos além do embasamento cultural que carrega a imagem de cristo, é o fato da SABESP utilizar o local como base de tratamento de esgoto, e não reverter nada como bem comum a população.
Se há autorização para tal empresa utilizar o local, o mínimo que ela deve ter para com os moradores da cidade e responsabilidade social, deveria zelar pelo espaço, realizando revitalizações não deixando depreciar e principalmente fomentando mais segurança no período noturno com iluminação digna e outros.
Enfim ta lançado o desafio, vamos juntos conquistar o reconhecimento que a praça merece, pois quem ganha é Ubatuba!!
OBS : Cabe informar que a pouca iluminação que a praça possui na atualidade, é devido a realização do evento Skate na Praça (http://www.skatenapraca.blogspot.com) que a organização não exitou em pressionar a gestão municipal da época, que mesmo alegando não ter prazo para processo licitatório, remanejou postes usados que estavam parados no pátio da Secretaria de Obras e instalaram lá para a realização do evento, oque encarretou na iluminação que está lá até os dias de hoje!!!

Veja abaixo a extensão territorial da praça Olavo Bila (praça do Cristo)

Por : Elton Herrerias Junior

Do estrelato à fatalidade - Miss Ubatuba "Regina"


Para muitos que não sabem, minha tia avó foi Miss Ubatuba na década de 70 (Maria Regina Jacintho de Oliveira) conhecida como Regina.
Infelizmente uma fatalidade a levou a morte em um acidente de avião na baia do Itaguá. A Casa onde minha mãe reside atualmente o quintal é de areia de praia.
Fui criado ouvindo mitos e contos dos mais diversos desta rica cultura caiçara.
A Praça Santos Dumont foi titulada assim, como forma de homenagem ao acidente ocorrido e também ao mestre da aviação brasileira, tendo assim duplo significado.
Antes da construção da Praça existia no local um rancho de pesca artesanal do Sr. Sebastião, que compadre dos pescadores FIFO e Alfredo Vieira pescadores que vivam nos ranchos onde hoje se localiza a pista de skate, viviam e pescavam com meu bizavô e avô materno (Menininho e Nezinho).

Por : Elton Herrerias junior

RANCHO DOS SKATES



Crônicas da Cidade, trata-se de pequenas estórias ubatubenses, retratados pelos nossos ilustres autores que através dos seus relatos, conseguem transmitir com humor, uma Ubatuba nos tempos mais remotos e uma Ubatuba nos tempos atuais.

Sempre ao entardecer, depois da pescaria e das vendas dos peixes, depois da lavagem nas canoas, dos entralhos e remendos nas redes, depois da varrida em volta do velho ranchinho, enfim, depois de cumprirem o cotidiano e a lida do dia-a-dia, Fifo e Alfredo Vieira, sentavam aos pés dos abricoteiros e punham conversa fora: contavam casos, relembravam acontecimentos, planejavam pescarias e, de todos os sentimentos, eles falavam sobre o futuro. O que seria o futuro?
Das coisas materiais o que eles tinham de mais precioso era o velho ranchinho, pois foi ali que eles cresceram, sustentaram suas famílias, educaram seus filhos...O velho ranchinho abrigava suas canoas, seus remos, seus balaios, suas redes, seus anzóis...foi o velho ranchinho que garantiu suas subsistências, suas dignidades.

-Não tem jeito, compadre! Um dia vamos perder nosso ranchinho! Falou Fifo.
-Ééééé compadre! Deveriam fazer uma homenagem a ele coloca o nome da praça!
-Ééééé compadre, se eu fosse doutor ou fosse um político, talvez a praça teria o seu nome!
-Ëéééé compadre! Ta lá o exemplo. Homenagearam Santos Dumont! Lá no Perequê a avenida tem o nome do governador Abreu Sodré, tem rua com nome de Pandareco e Marechar Pisca o disco...
-Nào é Pisca o disco compadre; é Marechal Pilsudski e não é Pandareco e sim Paderewsky.
-É esse mesmo compadre! Em vez de a rua ter o nome desse tar de Piscodisco, que nunca ninguém viu, deveria ter o nome do saudoso Benedito Hilário, grande fazedor de balaio e o maior pescador de garoupa de Ubatuba; ele era dono daquela terra toda lá!

-Ééééé compadre! Não esquente a cabeça com isso e pode ter certeza que quando nós morrer, vão quebrar nosso ranchinho, vão cortar nosso abricoteiro e até os guaroçás terão que se mandar daqui, e pode ter certeza que nunca lembrarão de nós.

-Ééééé compadre! Você disse bem! Só depois que nós morrer, por que enquanto eu for vivo, ninguém encosta no meu ranchinho, e se vão lembrar de nós ou não, não faz mal!
A conversa continuou por muito tempo entre os dois compadres; foram dias, mesese anos... a conversa voava pelas nuvens, canoava além do horizonte do mar diante de seus olhos, vagava pelos tempos e se deparava com a incerteza do futuro. O que seria deles? O que seria de seus velhos ranchinhos? O que fariam naquele local?

O tempo passa e a velhice chega... Chegam também a morte e a matéria do homem vira pó. Nunca jamais devemos esquecer desses homens, mesmo que não tenham sido doutores, políticos ou militares e sim por que foram homens que fizeram parte da história do povo caiçara, ajudaram e desenvolver a cidade e deixaram raízes; estão aí seus filhos, seus netos, seu povo; o povo caiçara.
Pois é amigo Fifo, amigo Alfredo Vieira! Vocês imaginavam que ali no lugar dos seus velhos ranchinhos construiriam uma pista de skate, uma ciclovia, uma obra de lazer e descontração???
–Vocês imaginavam isso? Talvez não! Mas acredito que vocês gostaram e que estão felizes por saberem que no local do velho ranchinho, crianças irão se divertirem e passarão o tempo em atividades físicas, praticarão esportes, e muitos deles, com certeza estarão fora do mundo das drogas e dos vícios.

Amigo Fifo, amigo Alfredo Vieira; tenho certeza que aonde quer que vocês estejam, vocês estão contentes e mais contentes ainda, vocês ficariam se a pista de skate, recebesse o nome de vocês. Quem sabe os doutores políticos homenageiem os caiçaras doutores dos mares, colocando um singelo monumento dizendo;
RANCHO DOS SKATES “JOÃO SERPA E ALFREDO VIEIRA”.


Por Júlio César Mendes
Fonte : Blog Perpétua

Maitê Proença - Uma caiçara de alma e coração




Você sabia que a atriz global Maitê Proença poderia ter nascido em Ubatuba, mas por escolha familiar obteve seu nascimento na capital de São Paulo, porém viveu grande parte de sua vida na cidade de Ubatuba (Infância e Adolescência). Morava na residencia da família Matarazzo na Praia que leva o nome da família "Praia do Matarazzo" onde atualmente se encontra a casa noturna 180 graus.

Nota Oficial de sua Biografia : Maitê nasceu 1958, nasce, na cidade de São Paulo, Maitê Proença Gallo, filha de Margot Proença e Eduardo Gallo. A família morava em Ubatuba — na época, uma vila de pescadores no litoral paulista onde não havia hospital — e resolveu ter sua primeira filha de sangue na capital; Maitê já tinha um irmão de criação, Zuza, adotado desde pequeno por seu pai.
    

Eduardo era promotor de Justiça e Margot professora de filosofia e música — mais tarde, ela se tornaria secretária de cultura de Campinas e de mais de 60 municípios do interior do Estado de São Paulo, e ele, procurador do Estado.


Ele suspeitava que a mulher o traía e iniciou uma investigação particular. Pai de duas crianças, uma delas Maitê Proença Gallo, hoje atriz da Globo, o procurador de Justiça Augusto Carlos Eduardo da Rocha Monteiro Gallo achou que o professor francês Ives Gentilhomme, que dava aulas para sua esposa, Margot Proença Gallo, era seu amante.
Tanto a empregada quanto Maitê foram inquiridas pelo procurador. Com 12 anos, Maitê declarou a um juiz de Campinas (SP), onde residiam, “ter visto o professor na cama da sua mãe, vestido de pijama”, relata a autora. Uma ex-empregada da família, segundo o livro, falou de um relacionamento de Margot, que era professora, com um ex-aluno, pois “eles ficavam trancados no escritório, quando o marido se ausentava da casa”. Com as evidências, Augusto marcou um encontro decisivo com a esposa.
                
Por : Elton Herrerias Junior
Fotos : Arquivo da internet